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sábado, 19 de julho de 2014

Vamos falar de derrota

Vamos falar de derrota...

Derrota? Que palavra feia! 
Você pode pensar que assunto sem graça, mas sejamos francos derrota existe é o ato de ser vencido, de perder algo...
E, portanto é um assunto de relevante discussão.

Me vem a mente, a copa do mundo, mais especificamente o episódio do jogo entre Brasil e Alemanha, um massacre que doeu aos olhos de todos os brasileiros, apaixonados ou não pelo futebol.


Daquele jogo surgiram milhares de novos críticos em todo o Brasil xingando os jogadores a comissão técnica, o técnico e a CBF.

Fique claro, o jogo estava milhares de metros distantes da qualidade futebolística que a seleção penta campeã do mundo já apresentou no passado.

Excluindo questões técnicas e a qualidade que a seleção apresentou, concentramos agora somente na derrota. Até porque todos quase por unanimidade concordam, a derrota foi amarga, foi humilhante para a seleção do país do futebol.  
Poucos foram aqueles que aceitaram o fato numa boa, devido ser uma competição onde não era permitido empate, somente haveria um campeão, o melhor da partida.

Perder ou ser derrotado significa muitas vezes que não fomos melhores em um breve instante, mas não quer dizer que não teremos outras oportunidades de melhorar e de provar sermos o melhor.

A derrota é temporária e deixa experiência e serve para dar incentivo, para se preparar, para modificar o que não deu certo e ai sim, acertar na próxima vez.

É assim que a derrota deve ser encarada, como algo que não é estático, muito menos vitalício em nossas vidas.

Somos mais fortes que isso, somos seres capazes de aprender diante das mais diversas atrocidades.

A derrota é tempestiva, mas não perene.

Causa dor, causa angústia, causa medo e muitas vezes causa vergonha. 
Mas não causa perda da capacidade de renovar de potencializar nossas habilidades para partir para batalha outra vez.

É desse material que a vida é feita. São ciclos que vão se alternando e modificando alguns mais longos e felizes e outros longos e difíceis, outros curtos e felizes e outros curtos e tristes. 

Todos vão passando e deixando sua marca em nossa vida, cabe a nós decidir o que fazer com elas.


Mas sinceramente, esperamos que a seleção tenha aprendido com esta experiência e nos traga mais alegria no próximo mundial

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