A felicidade é um estado emocional e subjetivo caracterizado por sentimentos de contentamento, satisfação e bem-estar. Não é algo que o ser humano consiga dominar ao longo de toda a vida, nem é algo que se possa possuir ou mensurar.
No entanto, é um sentimento que podemos gerenciar conforme o nível
de sabedoria e amadurecimento que possuímos em relação a nós mesmos.
A intensidade e a sensação de felicidade variam de pessoa para pessoa, e à medida das experiências e de como se reage a elas, o estado emocional de felicidade vai sendo influenciado.
A busca pela felicidade faz parte da experiência humana, e a
ciência vem dedicando-se ao estudo há vários anos para descobrir quais são os
fatores que contribuem para a sensação de felicidade.
No entanto, se realizarmos uma pesquisa, provavelmente obteremos respostas muito variadas. Há quem associe a felicidade ao sucesso financeiro, familiar, profissional; há quem acredite que a felicidade é ter saúde, entre outros. É possível perceber que a felicidade está mais relacionada às conquistas, a viver a vida com plenitude e gratidão.
A complexidade da felicidade: todos buscam ser felizes e nem todos
realmente são
Certa vez, Mário Sérgio Cortella postou em sua rede social a frase: "A vida tem dificuldades, e uma pessoa que se coloca como alguém feliz de modo contínuo não entendeu a própria existência".
Aristóteles defendia a tese de que a felicidade consiste em
uma atividade da alma conforme a virtude. É um bem supremo que tem um fim em si
mesmo, sendo almejado por todos.
A felicidade é algo buscado, desejado e pouco compreendido.
A maioria de nós deseja ser feliz, sem compreender exatamente o quanto isso
significa de fato em nossas vidas.
A alegria é o estado que evidencia a felicidade, mas isso
não significa que estar alegre seja o mesmo que ser feliz.
Mas buscar a alegria diária permite afastar as tristezas e
olhar para o que está ruim em nós mesmos e no mundo, o que não deve ser
compreendido como um autoengano.
Para entender a felicidade em sua essência, é preciso se
conhecer e não ter medo de admitir falhas, erros e medos. É aceitar que temos
algo para melhorar e que podemos fazer isso, se isso nos tornará mais alegres.
Encontrando forças na Palavra de Deus a fonte da felicidade eterna
Portanto, nos dias ruins, que parecem meio cinzentos, em que
a tristeza ou ansiedade desejam dominar seu coração, lembre-se: você é alguém
especial. Houve alguém que carregou todas as tuas e as minhas dores para que
pudéssemos ser felizes. Esse alguém é Jesus.
Confiar em Jesus é se despir de todo medo, pois em 1ªJoão, 4:18-19 diz que: No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
Quanto ao amor, em 1º Coríntios 13:4-5, o apóstolo Paulo
escreve: "O amor é paciente; o amor é bondoso. Não inveja, não se
vangloria, nem é arrogante. Não se porta de maneira inconveniente, não age
egoisticamente, não se enfurece facilmente, não guarda ressentimentos."
Em Provérbios temos a orientação de que é feliz aquele que
confia no Senhor.
Não podemos esquecer de citar o livro de Eclesiastes, que no
capítulo 3:12, declara: "Descobri que não há nada melhor para o homem do
que ser feliz e praticar o bem enquanto vive."
O Senhor Jesus, no Sermão da Montanha, onde apresenta as
bem-aventuranças, nos ensina que: "Felizes são os que têm misericórdia dos
outros, pois Deus terá misericórdia deles."
A alegria de Deus é a nossa força. Em Filipenses 4:4, o
apóstolo Paulo nos adverte: "Alegrem-se sempre no Senhor. Repito:
alegrem-se!"
A felicidade aqui neste mundo pode não durar, mas pode ser
contemplada com a alegria do Senhor, pois nEle temos a convicção de que aqui as
emoções são passageiras, mas um dia teremos nEle a glória que é a felicidade
eterna.
Por último, não deixe de lutar para ser feliz. Não desista
do que te torna alegre e traz felicidade para tua vida. Provem e vejam como o
Senhor é bom. Como é feliz o homem que nele se refugia! (Salmos 34:8)
Graça e paz!
Referências:
https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/13809/10681
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